Terça-feira, 27 de Setembro de 2005
Começa assim a noticia de hoje do "TSF Online", intitulada
«Agentes em greve de zelo»Passo a transcrever, na íntegra:
O Sindicato dos Profissionais de Polícia diz que há agentes da polícia que estão a fazer uma greve de zelo. Segundo António Ramos, cerca 99 por cento dos polícias anda, neste monento, a fazer «figura de corpo presente». O protesto promovido pelo Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), e que diz respeito a uma greve de zelo, foi confirmada esta segunda-feira à TSF pelo sindicalista António Ramos.«A situação vai complicar-se para o Governo, porque nós não vamos desistir. O que o pessoal pede é que ninguém saia das esquadras», afirmou.«Cerca de 99 por cento dos polícias anda na rua a fazer figura de corpo presente. Neste momento, já há greve de zelo da PSP», acrescentou. António Ramos deu aida conta de algumas queixas que se repetem por parte da PSP. Entre elas está o direito a uma folga por semana, bem como a não contrapartida do trabalho efectuado de noite e nos feriados.(fim de transcrição)Para mim, mais que preocupante, esta é uma situação "chocante" e deveras constrangedora para a nossa sociedade.Ele é concentrações "de fardas", manifestações "de saias", "greves de zelo"!!!!! E de quem??? Daqueles que, supostamente, existem para manter a ordem pública, zelar pelo cumprimento das regras de cidadania, etc, etc.Mas o que é isto???????O que responder ao meu filho de 9 anos, quando ele me pergunta a quem se dirigir se estiver perdido na rua? Ou simplesmente o que fazer se se sentir assustado numa ou noutra situação (sim, daquelas que ouvimos serem noticiadas diáriamente)?Digo-lhe, simplesmente: "Desenrrasca-te, filho!!" ou então, "Olha, hoje não incomodes os Srºs. Policias, eles estão em greve de zelo!!", ou ainda "´Não vale a pena procurares um Polícia, porque ele está lá, mas só em corpo presente, não te vai poder ajudar!!"Que ridículo!!!!! Para não dizer "assustador", sim porque eu, como mãe, principalmente, sinto-me assustada com isto tudo.É EVIDENTE QUE ALGUÉM VAI TER QUE TER MÃO NESTES SENHORES!!!!!
Segunda-feira, 19 de Setembro de 2005
No meio de tanta"contestação", "provocação", e não sei mais que lhe chamar... eis que me surpreende (pela positiva, é claro!) o artigo de opinião do jornalista Eduardo Moura no Jornal de Negócios de hoje...
Passo a transcrever:
«Estaremos a sonhar?»
Fusão de balcões dos vários ministérios? Criação do gestor de cliente da administração pública? Multiserviços no Estado? Partilha de espaços entre vários serviços administrativos? Um único «front-office» para vários «back-offices»? Estaremos a sonhar ou é isto mesmo que o Governo vai aprovar no final deste mês?
Algo de extraordinário se está a passar no domínio da reforma da Administração Pública. Depois de longos anos de conversas no ar, de muitas promessas sem conteúdo e sem acção, este Governo propõe-se encarar a organização da relação entre os serviços do Estado e os seus utentes, pelas melhores práticas da relação entre empresas e clientes.Até onde irá esta reforma, quanto tempo demorará, quantas muralhas terá de derrubar para fazer o seu caminho, não é isso que importa neste momento.Agora a questão é desenhar o objectivo e estabelecer a convicção colectiva de que esta matéria é decisiva para o próprio desenvolvimento económico e para a reforma da despesa pública.O inacreditável conceito organizacional que, por exemplo, obriga um contribuinte a dirigir-se a quatro balcões diferentes da mesma repartição de finanças, a tirar três senhas de cores diferentes, e a esperar três vezes, consoante o assunto que vai tratar e ainda a ir à porta ao lado para comprar um impresso e proceder a um pagamento, é este conceito que o Governo pretende reformar.Não se julgue que isto se passa apenas nas repartições de finanças. O mesmo acontece no mais improvável dos serviços do Estado. Por exemplo no Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Na mesma sala, um utente tem de se dirigir a três balcões para realizar um único acto. Espera três vezes. Uma para o impresso, outra para o entregar, outra para pagar.Se o Ministério da Agricultura tem 253 balcões espalhados pelo país, então estes espaços podem ser partilhados por outros ministérios.Se é preciso pagar um determinado imposto para realizar um determinado acto notarial, então que seja possível fazê-lo no mesmo espaço físico, diante do mesmo interlocutor.Se um contribuinte se relaciona sistematicamente com o Estado em vários domínios fiscais, seja ele empresa ou particular, porque não ter um gestor do cliente? Que importa que o assunto seja do domínio do IVA, da Segurança Social ou do IRC?Não será através de um gestor do cliente que o conhecimento do contribuinte se realiza? Não será dessa maneira que o Estado pode mais eficientemente tipificar os contribuintes «difíceis» e estabelecer prioridades efectivas para a sua acção?Não será também desta maneira que os funcionários dos serviços administrativos, em vez de cristalizarem as suas capacidades num subdomínio, podem ambicionar carreiras mais estimulantes, mais desafiantes e dinâmicas?É claro que este Governo não descobriu a pólvora. Há longos anos que certas práticas do sector bancário têm servido como ilustração da eficiência que os serviços administrativos públicos podem ganhar. Há longos anos, por esta Europa fora, que as administrações públicas procederam ao início da modernização. O gestor do cliente fiscal é uma realidade em Espanha há vários anos.
Será que chegou a hora de Portugal fazer o que não pode deixar de fazer, ou estaremos a sonhar? (fim de transcrição)
A isto eu chamo coerência... na forma de analisar os factos, na forma de entendê-los...
Afinal, a coerência que falta a «muitos»... que atrás das suas «palavras vazias de acção», dos seus «ataques sem conteúdo», das suas «contestações manipuladoras» e «despropositadas», revelam apenas... ignorância? não, antes falta de carácter, e uma grande cobardia...
Senão vejamos: falam, falam... mas ninguém ousou até hoje fazer o que este governo está fazer!
Porquê????
Quinta-feira, 15 de Setembro de 2005
... a não perder este artigo:
«A Greve de Zelo»Acho que fica tudo dito!
Quarta-feira, 14 de Setembro de 2005
Passo então a transcrever:
O Partido Comunista Português considerou esta terça-feira que o ano lectivo arranca com uma «revolta surda instalada» entre os professores devido às medidas do Ministério da Educação (ME) «contra o corpo docente».
Jorge Pires, da comissão política do PCP, afirmou em conferência de imprensa que as decisões tomadas pelo Governo «vão criar níveis de instabilidade nas escolas incomparavelmente mais graves do que a anormalidade» registada no ano lectivo anterior.
Para os docentes está em causa o aumento da idade de reforma, o congelamento temporário da progressão nas carreiras e a reorganização do horário, que os obriga a passar mais tempo nas escolas.
«Quem conhece o ambiente das escolas sabe que há um clima de revolta surda instalada e os professores esperam que as medidas sejam revogadas», referiu Jorge Pires.
«Não é possível o ME estar contra os professores e pedir-lhes que tenham um papel decisivo no processo educativo», sublinhou o responsável comunista.
Sobre as mudanças introduzidas no novo ano lectivo, o PCP criticou a previsível «privatização» do ensino do Inglês no 3º e 4º anos do primeiro ciclo.
«Há muito que defendemos o ensino de uma língua estrangeira no primeiro ciclo, mas todo o processo tem que ser conduzido pelo ministério e não ser entregue a privados», alertou Jorge Pires.
No entender dos comunistas, quem fica a ganhar com a introdução da disciplina no primeiro ciclo são institutos privados de línguas, «quando há professores de Inglês desempregados».
«O governo deveria assumir as suas responsabilidades quanto ao financiamento das escolas do ensino básico, que deve ser suficiente para todas as actividades curriculares e extracurriculares», diz o PCP.
A alteração do modelo de concurso de colocação de professores também preocupa o PCP, que criticou o primeiro-ministro, José Sócrates, por ter anunciado as mudanças «com pompa e circunstância» e não ter mostrado ainda disponibilidade para negociar.
Jorge Pires considera positiva a estabilização dos docentes nas escolas através de concursos plurianuais, mas alertou que há outros problemas a resolver, como a situação dos professores deslocados e o actual sistema de quadros de escola.
«Se estes problemas não forem resolvidos está-se a criar a instabilidade dentro da instabilidade dos professores que agora é de um ano lectivo e passará a ser de três ou quatro», disse.(...)
Ora bem, sinceramente não entendo a «revolta» dos senhores docentes...
No que diz respeito ao «aumento da idade de reforma», considero que o assunto já se encontra amplamente debatido, caindo-se novamente no exaustivo tema que nos leva à discussão dos «privilégios» e «beneficios» dos funcionários públicos, cuja redução (tardia é certo) foi, quanto a mim, que também sou trabalhadora (mas não pública), para além de necessária, muitíssimo justa e bastante corajosa.
Agora o mais "gritante", quanto a mim, é o insurgimento dos Senhores Docentes no que diz respeito ás medidas adoptadas quanto à "reorganização do horário, que os obriga a passar mais tempo nas escolas".
Ora bem, eu, que já fui aluna e hoje sou mãe de um aluno do ensino básico (numa escola pública), sou testemunha dos problemas vividos pelos professores a cada ano, exactamente pela forma "nómada" como vivem a sua profissão no inicio das suas carreiras. Problema esse vivido igualmente por muitos pais, que veêm os seus filhos mudarem de professores a cada ano, vivendo adaptações atrás de adaptações, chegando o rendimento escolar dos mesmos a ser afectado por tão excessiva mobilidade.
E quando, finalmente, um Governo ousa mudar algo, logo surgem vozes que se levantam, considerando por um lado «positiva a estabilização dos docentes nas escolas através de concursos plurianuais», mas «alertando» (dizem) «que há outros problemas a resolver, como a situação dos professores deslocados e o actual sistema de quadros de escola» e que «se estes problemas não forem resolvidos está-se a criar a instabilidade dentro da instabilidade dos professores que agora é de um ano lectivo e passará a ser de três ou quatro».
Pois bem, então não entendo: o que é que pretendem os Senhores Docentes afinal? Que eu saiba, a profissão de Professor sempre se pautou por, no inicio de carreira, exigir dos docentes essa mobilidade cíclica e anual.
Não serão, portanto, as medidas agora adoptadas, um sinal claro de mudança (no bom caminho, é claro)? Não quererão tais medidas mostrar aos Senhores Docentes que se está a fazer algo (finalmente)?
Para finalizar, apenas me permitam analisar a «a previsível privatização do ensino do Inglês no 3º e 4º anos do primeiro ciclo» e a crítica do PCP, que avança, como solução, que «o governo deveria assumir as suas responsabilidades quanto ao financiamento das escolas do ensino básico, que deve ser suficiente para todas as actividades curriculares e extracurriculares».
Quanto a isto, apenas tenho a dizer que o meu filho, aluno do ensino básico, numa escola pública (como já referi), frequenta aulas de inglês, como actividade extracurricular, é claro, desde a pré-primária, tendo estas sido, sempre, proporcionadas por um estabelecimento privado, porque, até à data, tal disciplina não era disponibilizada pela escola que ele frequentava.
No entanto, outras actividades extracurriculares eram disponibilizadas pela escola do meu filho, tais como ginástica, judo, karaté, dança, teatro, futebol, basquetebol, ténis... mas todas proporcionadas por entidades particulares e nenhuma delas gratuita para os alunos.
Pergunto então: porquê tanto "alarido" quanto à introdução do Inglês nos mesmos termos?Acredito que falamos de uma questão que ainda irá, com toda a certeza, passar por uma fase experimental, em que algumas "arrestas" ainda têm de ser "limadas".
Há é que dar tempo ao tempo... afinal, pior que fazer, errar e ter coragem de corrigir... é não fazer!!!!
Ou não concordam comigo?
Terça-feira, 13 de Setembro de 2005
Pra ler no
Causa Nossa.
Excelente post!
Segunda-feira, 12 de Setembro de 2005
A primeira torre do World Trade Center, em Nova York, a ser atingida por um avião
O segundo avião se aproxima do WTC, pouco antes da colisão contra a segunda torre
O segundo avião se choca com o World Trade Center, que não resistiria aos impactos
O centro comercial de Nova York depois do desabamento das torres do WTC...
E 4 anos depois... no dia em que os norte-americanos recordam (e choram!) os atentados de 11 de Setembro de 2001, a Al-Qaeda volta a ameaçar os Estados Unidos com um novo ataque...
«Ontem Londres e Madrid, amanhã Los Angeles e Melbourne, por vontade de Alá. E desta vez, não contem com o nosso constrangimento e compaixão. Somos muçulmanos, amamos a paz, mas uma paz à nossa maneira». Assim começa a ameaça que está num vídeo, emitido este domingo de manhã, pela cadeia de televisão ABC, feita por um militante da Al-Qaeda que diz ser norte-americano.
Além da cidade norte-americana de Los Angeles, o militante diz que a Austrália, mais exactamente a cidade de Melbourne, também será alvo de um ataque da rede de Bin Laden.
«Nós amamos a paz, mas se o inimigo viola essa paz ou impede que a alcancemos, então não há nada que nos dê mais prazer que o calor da batalha, o eco das explosões e degolar os infiéis», conclui o militante da Al-Qaeda.
Isto sim, é terrorismo puro! A forma como estes "senhores" manipulam a mente humana, criam o pânico, invadem tudo e todos com este clima de pavor, de desconfiança...
É aqui que as suas "batalhas" começam a ser ganhas...
É contra isto que temos de lutar!!!!
Quarta-feira, 7 de Setembro de 2005
Pois é pessoal, a "nossa" Selecção não foi além de empate na Rússia (0-0), num jogo em que até actuou toda a segunda parte com mais um jogador.
Ainda assim, (quis o destino) Portugal precisa apenas de um ponto para garantir a qualificação directa rumo à fase final do Mundial-2006, depois do empate da Eslováquia na Letónia (1-1).
Resumindo... Alemanha, contem connosco!!!!!!
Terça-feira, 6 de Setembro de 2005
Matematicamente, Portugal precisa de somar quatro pontos nos últimos três jogos para se apurar directamente para a fase final do Mundial'2006, independentemente dos outros resultados que se venham a verificar até ao final da qualificação do Grupo 3.
Mas a presença na Alemanha pode ficar assegurada já amanhã, em Moscovo. Para tal, basta vencer a Rússia e que a Eslováquia não ganhe na Letónia.
VAMOS TORCER???
Sábado, 3 de Setembro de 2005
«
A Selecção Nacional mostrou hoje toda a sua classe e goleou o Luxemburgo por expressivos 6-0, numa partida em que a vitória de Portugal nunca esteve em causa, face à inequívoca superioridade lusa frente aos luxemburgueses.»
PARABÉNS PORTUGAL!!!!!!!!!!