Mariza encerrou a Tenda Raízes e deu um dos melhores espectáculos deste palco. A fadista provou, mais uma vez, porque razão é a embaixadora do fado.
O último dia do Rock in Rio-Lisboa fica para a história como o dia em que começou a segunda edição do maior festival de música do mundo em Portugal. A organização anunciou hoje que o Rock in Rio-Lisboa vai voltar em 2006. Mas o último dia de festa teve muito para contar... O momento mais esperado do dia foi a actuação de
Sting. E o ex-Police, com o seu espectáculo Sacred Love não desiludiu as 100 mil pessoas que vieram até à Cidade do Rock para o ver.
Ao cantar temas como Roxanne e Englishman in New York, Sting levou os fãs ao rubro.
Mas a noite não foi apenas de Sting.
Alicia keys subiu ao palco cantou e encantou esta imensa multidão que provou ser adepta da cantora Soul.
Com uma voz potente e dotes de piano fantásticos, Alicia veio pela primeira vez a Portugal para ser recebida como a estrela que é.
A prestação de
Alejandro Sanz ultrapassou as expectativas. As centenas de fãs que vieram desde Espanha para o ver actuar não deram o tempo por perdido e apesar de vibrarem com a música do cantor espanhol não saíram da Cidade do Rock com o coração partido.
O som do Brasil fez-se ouvir pela voz e presença de
Ivete Sangalo que literalmente, levantou poeira. O tema Eva também se ouviu na Cidade do Rock. E se a noite fechou com música portuguesa, com a prestação fabulosa de
Pedro Abrunhosa, já tinha aberto da mesma forma com
Luís Represas.
No final destes seis dias de festa o balanço é bastante positivo e a música portuguesa provou estar à altura dos melhores nomes internacionais.
Tenda RaízesNeste espaço a tarde, sem dúvida, pertenceu a
Mariza. Com o seu Fado Mariza conquistou o público e conseguiu reunir a maior plateia deste palco ao longo dos seis dias de festa. A fadista apresentou um espectáculo onde percorreu um pouco da história do Fado e onde homenageou alguns dos nomes que mais marcaram o estilo como Maria Severa.
O sucesso de Mariza tinha sido antecipado no dia 5 quando, de surpresa, sobe ao Palco a convite de Daniela Mercury para fazer dois duetos com a cantora baiana. Foi um espectáculo que nunca mais se esquece.
No palco raízes o último dia de festa recebeu ainda as
Tucanas e os
Amparanóia que também deram um espectáculo memorável cheio de ritmo e cor.
A música negra é a fonte de inspiração da espanhola Amparo Sánchez, vocalista dos Amparanóia O Trio Curupira também deu espectáculo na Tenda Raízes Com guitarras, sanfona, escaleta, flautas e cavaquinho. A música é criada a partir de ritmos da tradição brasileira e das suas diversas influências.
DJ Vibe fecha ElectrónicaNesta verdadeira pista de dança mais um português tem honras de fecho. DJ Vibe foi o senhor dos pratos, e bombou até às 4 horas da manhã. Neste último dia actuaram ainda Félix da Cat, Desyn Masiello e John Digweed. No dia 6 de Junho, as 100 mil pessoas no recinto não permitiram que este espaço arrefecesse por um segundo que fosse.
Tenda Mundo melhorTalvez por ser o último dia, ou talvez não, a Tenda Mundo Melhor foi pequena para receber todos os que quiseram assistir à actuação de
Fafá de Belém. A fila à porta desta tenda foi enorme com o ritmo da brasileira que Vermelhou o público.
Este dia foi também marcado pela homenagem a Sérgio Vieira de Mello com a presença de Carolina Larriera.
Neste espaço de debate e reflexão foi também entregue pela BP o segundo cheque destinado à SIC Esperança que irá distribuir a verba por várias instituições de apoio a crianças portuguesas.
Noticia do Site Oficial do Rock in Rio Lisboa
De monica anderson a 30 de Dezembro de 2004 às 06:27
Segundo notícias recebidas de Portugal, com destaque para Sergio Vieira de Mello, o que se disse em Portugal, e fez notícia em páginas de jornais e entrevistas de televisão, em Agosto de 2003, é que dona Gilda, a mãe do dr.Sérgio,( lá assim dizem, quando falam de Sergio Vieira de Mello), Gilda Santos Vieira de Mello, teria nascido em Portugal, numa família modesta do Norte, perto do Peso da Régua, em ALVAÇÕES", Distrito de Vila Real, e teria EMIGRADO aos 17 anos para o Brasil. Testemunhas desse tempo afirmaram em 2003 ser ela mas os mais novos desconheciam o caso. Quando a 19 de Agosto de 2004, as notícias diziam que dona Gilda assistiu na Europa com os famíliares às cerimónias pelas vítimas do atentado em que também morreu o seu filho, gerou-se especulação sobre o seu possível regresso às (alegadas) raízes portuguesas. (interrogação). monica
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