Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008
Por muito que aparente estar distante deste meu espaço, que tanto adoro, a realidade é que apesar de longe, ás vezes estamos perto e quando pensamos estar pertinho, eis que algo teima em nos afastar...
Refiro-me ao tempo, ou neste caso, à falta dele.
Pois bem, foram-se as férias, claro está. Mais uma vez leva uma pessoa a sonhar com "elas" cada dia dos mais de 300 que o ano tem, para depois... eclipsarem-se quase sem darmos por isso! Não que eu não tenha aproveitado as minhas, o que modéstia à parte, posso dizer que correram o melhor possivel (também as programo ao milímetro, essa é a verdade! he he he), mas são rápidas demais a passar, isso são!
Mas pronto, agora espera-se pelo Natal, depois será a Páscoa (sim, porque isto de ter filhotes na escola, só dá para ter férias conciliando com as deles, nestas alturas!) e o que interessa é irmos vivendo a vida.
Setembro voltou então no seu esplendor, com tudo o que a ele é inerente: o trabalho, os colegas. os patrões, a escola, os amigos, os professores, a nossa selecção (que no seu começo à séria até mostrou que temos equipa! O que eu nunca duvidei, diga-se), os politicos, a CRISE!... (sim, porque durante as férias não houve crise não é mesmo?)
Enfim, tudo!
Mas ainda antes de aqui começar a comentar algo de mais sério do nosso panorama nacional, não posso deixar de sublinhar o impacto que está a ter a chamada "reentré" televisiva na vida do nosso povo. É que já não via tal, desde o "nosso" grande irmão "Big Brother". Confesso que já tinha saudades disto!!
Falo claro está de um tal de "Momento da Verdade", conduzido pela querida Teresa Guilherme (ora aqui está uma escolha feita por quem sabe), que começou a ser transmitido ás terças à noite na SIC.
Eis que bastou um programa, servido à hora certa, com o corrente certo e os convidados ideais (que até já são chamados pelo nome!), para que no dia seguinte fosse tema de conversa desde o pequeno-almoço (à mesa de uma qualquer casa ou de um qualquer café), ao almoço e ao jantar, de novos, velhos e assim assim...
"Viste?" "Como é que ele teve coragem de dizer aquilo?" "E ela perdoou?" "Porque não o deixou responder àquela das 15 mulheres?"
E ainda a procissão vai no adro... deixem o amigo "polígrafo" passar a directo, que conhecermos o dia seguinte de todos os que ousarem desafiá-lo será ainda mais emocionante...
É o voltar à normalidade de um país, à beira mar plantado.