Sexta-feira, 24 de Novembro de 2006
Quanto à já longa "novela" que tem como personagens principais os "nossos" professores, o que dizer ás últimas afirmações ouvidas por essa comunicação social fora...São verdadeiras "pérolas", como estas:«O Estatuto da Carreira Docente vai gerar a mais grave crise de sempre no sistema educativo» (bom seria continuar tudo como estava, não é mesmo?)«O que temos não é um ECD (Estatuto da Carreira Docente) assumido pela classe docente, mas sim um estatuto imposto pelo Ministério da Educação, com fins de natureza economicista para aliviar os gastos com os salários de educadores e professores» (à pois é, bom mesmo seria realmente um estatuto para a carreira dos professores feito pelos professores, e assim ficavam todos contentes!)«Outro dos aspectos altamente negativos é o exame de ingresso que não é mais do que uma profunda desconfiança em relação às instituições de ensino superior que formam os professores» (mas que medo que "eles" têm de ser avaliados...)Ora façam-me um favor...
Quanto ao «desafio dos militares do "passeio"», apenas me ocorre dizer:Se, feitas as contas, «Pelo menos meio milhar (leia-se 500) de militares e familiares, maioritariamente à civil e na situação de reserva e reforma, participaram ontem no chamado passeio do descontentamento convocado para Lisboa.», quando «As Forças Armadas têm 50 mil efectivos só no activo.», que ilacções poderemos retirar??E já agora, que responder ao "aviso" de um tal Comandante Torres quando refere:«Nós consideramos que não somos nós que estamos fora da lei mas o Governo e a Srª Governadora Civil. Isto foi um passeio, foi uma iniciativa livre de cidadãos livres e que não estamos sob a alçada da lei.»Ora, meus Senhores, como aliás alguém tão bem disse algures, numa situação destas, um Governo legítimo, democraticamente eleito, sem dúvida que se não sanciona este desafio à legalidade, o sancionado é ele.
Quarta-feira, 22 de Novembro de 2006
Já me deixei de tentar "entender" estes rapazes...
Quanto a estes...
Estiveram bem, como sempre...Assim, vamos lá!
Segunda-feira, 20 de Novembro de 2006
Sobre as «últimas» da nossa banca:«
O Governo considera que os bancos vão ter de devolver os montantes indevidamente cobrados pelo arredondamento em excesso dos juros nos créditos.»
Evidentemente! Nem outra atitude seria de esperar!«
Em Direito, uma prática abusiva é considerada nula, logo, os bancos terão de devolver os montantes cobrados em arredondamentos por excesso ao longo dos anos.»
Nem mais!Ora vejamos os exemplos prácticos:«
Actualmente, e de acordo com o secretário de Estado do Comércio e Serviços e Direitos dos Consumidores, Fernando Serrasqueiro, se a taxa de juro fosse de 4,001, muitos bancos arredondavam para 4,250 ou para 4,125 por cento, a parir de agora, se a casa decimal à direita for um zero, fica 4,001, se for um seis fica 4,002.»
Isto multiplicado por vários anos... E ainda há quem ache que é pouca coisa???Mas claro, a reacção dos "visados" não se fez esperar:«
Já é conhecido que os bancos se recusam a devolver aos seus clientes os montantes já cobrados, esgrimindo que o decreto-lei não deverá ter efeitos retroactivos, aplicando-se apenas aos contratos futuros e às prestações futuras dos contratos actuais.»
Seria de esperar outra coisa??Perante isto, só me apetece dizer:- De que está à espera José Sócrates para decretar a devolução, de uma vez?Acredito que será o passo seguinte!No entanto, o aviso está dado! Veja-se aqui
Sexta-feira, 17 de Novembro de 2006
É que ele ouve de tudo...
Em primeiro lugar, eis que surge uma certa "convocatória" para uma certa "contestação", muito bem engendrada (por quem? é a questão que fica...), recorrendo como não podia deixar de ser ás novas tecnologias, tão ao gosto do público alvo da mesma....Circulou então por esse mundo virtual uma espécie de "apelo" à mobilização dos alunos do secundário, que foi feita quer através de mensagens escritas enviadas por telemóvel, que por e-mails ou até por Messenger, um sistema de conversação em tempo real disponível na internet e tão ao gosto desta faixa etária, pra quem não sabe. Resultado: o fecho de várias escolas e uma manifestação à porta do Ministério da Educação que interrompeu a circulação na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, com cerca de "400" alunos (num universo de quantos?) a pedirem a demissão da ministra (e a desacatarem a polícia, etc.).Em causa está então o quê? A medida posta em prática em 2005, que prevê a substituição de um professor que falte por outro docente, de forma a garantir que os alunos se mantenham nas salas de aula (conforme aconteceria se tivessem a aula prevista, ou não?) ou o facto de alguns dos senhores docentes que vão substituir os seus colegas "faltosos", por "birra" (será?), se limitarem a incentivar o "dolce fare niente" dos seus queridos alunos, partilhando com eles alguns momentos de total inércia, quando poderiam aproveitar esse tempo para prestar aos referidos alunos algum apoio extra relativamente ás suas próprias disciplinas?É que não consigo entender...Afinal, o "problema" de haver a necessidade de se recorrer "tanto" e "tantas vezes" ás referidas aulas de substituição, está onde? No facto de os senhores docentes faltarem excessivamente, ou não será????Ora, deixem-se é de demagogias!
Depois, foi a vez de nos depararmos com algo deplorável (uma certa entrevista conduzida por Judite Sousa, na RTP 1), cujo conteúdo não me merece sequer qualquer comentário, mas que culminando numa das manchetes que fazem a primeira página de um dos nossos jornais diários - «Santana admite voltar a ser primeiro-ministro» - me levam a reagir da seguinte forma: Não sei se ria, não sei se chore...(é que ele há coisas...)
O que acabou por "salvar" um dia cheio de momentos "hilariantes" (sinceramente não me ocorre outro adjectivo mais adequado...), acabou por ser outra entrevista, esta por sua vez na Sic (estratégicamente marcada para a mesma hora)...Muito coerente, o nosso Presidente.Confesso que me surpreendeu, pela positiva...
Quinta-feira, 16 de Novembro de 2006
Deparei-me, por acaso, com um artigo publicado pelo jornalista Manuel Esteves na secção de Economia do Diário de Noticias, o qual dada a sua previsibilidade, não me surpreende, mas que faço questão de salientar alguns aspectos mais "interessantes":«Só metade dos ausentes desconta o dia de greve» Até aqui nada de novo, pois tal facto, por si só, justifica a total discrepância de números no que toca às percentagens anunciadas quer pelos sindicatos, quer pelo Governo, em termos de adesões às mesmas.«A suspeita já é antiga, mas os números do Ministério das Finanças, a que o DN teve acesso, vêm agora confirmá-la. Uma grande parte dos funcionários públicos que se associam às greves convocadas pelos sindicatos optam por justificar a falta, designadamente através de atestados médicos.» Ora, aqui já se começa a delinear a constatação, no mínimo "hilariante" de um facto que os ditos "intervenientes" nas referidas greves tentam a todo o custo mascarar. «Dados corrigidos pelo Ministério das Finanças relativamente a duas greves da função pública realizadas em 2005 revelam que, em média, só cerca de metade dos funcionários contabilizados pelos serviços como estando ausentes sofrem um efectivo desconto no respectivo vencimento. Daqui se conclui que os restantes justificaram a sua falta.» No mínimo descarado, não? É certo que o DN pega em dois exemplos que remontam ao ano de 2005 para demonstrar o que aqui é dito («Na greve de 15 de Julho de 2005 - convocada pela federação de sindicatos, pelo Sindicato dos Quadros Técnicos e pelo sindicato dos trabalhadores dos impostos -, as Finanças apuraram a ausência de 24 269 funcionários. Destes, apenas 11 711, ou seja 48%, perderam a parcela do salário relativa a esse dia. Três meses depois, na greve de 20 de Outubro, convocada exclusivamente pela federação sindical afecta à CGTP, a história repetiu-se.»), mas existirão dúvidas que esta é uma "realidade" que perdura e se repete a cada nova oportunidade?Ora, quando se chega à "brilhante" conclusão que «I>Dos trabalhadores considerados ausentes pelos serviços, só 55% tiveram o correspondente desconto no vencimento. A outra metade terá justificado a falta com atestados médicos, presumivelmente forçados, ou por outros meios.</i>»Desde logo se entende que «Significa isto que os trabalhadores que "metem baixa" estão incluídos no número de grevistas do Governo? Não, apenas uma parte, já que a outra, embora alegue motivo de doença na greve, avisa o serviço no próprio dia. Esses são, desde logo, excluídos da lista oficial de grevistas, o que ajuda a explicar a divergência de estimativas face às dos sindicatos, que contam todas as ausências.»Chamar-se-á o quê a isto? Oportunismo barato! Ou não será?Pois então, onde está o verdadeiro interesse em fazer saltar "cá para fora" dados como estes?«não está no número absoluto de "grevistas" - muito variável consoante a conjuntura e também o número de estruturas sindicais que convocam o protesto -, mas na enorme e regular (pelo menos, a avaliar por esta pequena amostra) diferença entre os trabalhadores ausentes e aqueles que efectivamente realizaram a greve que, por definição, implica uma perda salarial. Esta "técnica" usada por alguns "grevistas" é antiga e compreensível. Os trabalhadores querem aderir ao protesto e expressar o seu descontentamento, mas pesa-lhes no orçamento familiar tal decisão. Assim, acabam por juntar o útil ao agradável, participando na greve sem perder dinheiro. Embora esta atitude não agrade aos sindicatos, estes também não a denunciam, não só porque compreendem as dificuldades dos trabalhadores, como também porque isso reduziria o número de espingardas disponíveis do seu lado da barricada.»O interesse de não CALAR factos como os aqui referidos, está precisamente na necessidade de fazer vêr a todos aqueles que ainda "vacilam" na sua análise perante argumentos puramente demagógicos, de grande parte dos alegados "grevistas", que a realidade é bem diferente...O direito à GREVE é garantido (artigo 57º, nº 1 da Contituição da República Portuguesa).A GREVE suspende, no que respeita aos trabalhadores que a ela aderirem, as relações emergentes do contrato de trabalho, nomeadamente o direito à retribuição e, em consequência, desvicula-os dos deveres de subordinação e assiduidade (artº 597º, nº 1 do Código do Trabalho).Nas empresas ou estabelecimentos que se destinem à satisfação de necessidades sociais impreteríveis ficam as associações sindicais e os trabalhadores obrigados a assegurar, durante a GREVE, a prestação dos serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação daquelas necessidades (artº 598º, nº 1 do Código do Trabalho).Consideram-se empresas ou estabelecimentos que se destinam à satisfação de necessidades sociais impreteríveis os que se integram, nomeadamente, em alguns dos seguintes sectores:a) Correios e telecomunicações;b) Serviços médicos, hospitalares e medicamentosos;c) Salubridade pública, incluindo a realização de funerais;d) Serviços de energia e minas, incluindo o abastecimento de combustíveis;e) Abastecimento de águas;f) Bombeiros;g) Serviços de atendimento público que assegurem a satisfação de necessidade essenciais cuja prestação incumba ao Estado;h) Transportes, incluindo portos, aeroportos, estações de caminhos de ferro e de camionagem, relativos a passageiros, animais e géneros alimentares deterioráveis e a bens essenciais à economia nacional, abrangendo as respectivas cargas e descargas;i) Transporte e segurança de valores monetários. (nº 2 do mesmo artº 598º do Código do Trabalho)No caso de não cumprimento da obrigação de prestação de serviços mínimos, sem prejuízo dos efeitos gerais, o Governo pode determinar a requisição ou mobilização, nos termos previstos em legislação especial (artº 601º do Código do Trabalho).Pelo que os portugueses em geral, podem e devem exigir que os seus direitos sejam cumpridos! Não deixando que sejam sempre os mesmos a beneficiar deles...
Quarta-feira, 15 de Novembro de 2006
- Ele foi mais uma GREVE (desta vez GERAL) da função pública...E foram então mais 2 dias...
que resultaram em mais um fim-de-semana prolongado... para os mesmos de sempre!E não é que sobrevivemos??!! (Claro está que isto só vem contrariar aquilo que de certo muitos dos seus "intervenientes" gostariam que acontecesse...)Para quando os próximos?(!)É o descrédito total...- Ele foi mais um CONGRESSO (o XV) do PS:Ora, e o que disse acima vem precisamente reforçar a idéia com que eu (e muitos!!) ficámos de mais um congresso do PS, ora findo: Estamos no rumo certo!
E porque subscrevo inteiramente a acção governativa da equipa de José Sócrates, aproveito para apenas lhe pedir que não se desvie "um milímetro" do rumo que traçou para Portugal e que prossiga com a "necessária" e "inevitável" política reformista que encetou, independentemente do "burburinho" provocado pela teimosia de "alguns", a que "outros" tão injusta e cobardemente se associam.Para além disso, e no rescaldo de tamanha demonstração de força e liderança, que só veio reforçar que a mesma está muito bem entregue, apenas me atrevo a acrescentar que não esperem "alguns" que José Sócrates se deixe "embriagar" por tamanha unanimidade reinante no seu partido... e perca o controlo...- Ele é a "eterna" POLÉMICA do referendo do «Sim» e do «Não»...Não alimentando especulações de qualquer espécie (que quanto a mim não passam de meros momentos de puro aproveitamento político, em que "alguns" que o rodeiam aproveitam para "aparecer"), responde (e bem!) José Sócrates, colocando um travão na já longa caminhada do "sim" ou do "não":«O referendo [sobre o aborto] é para respeitar, quer ganhe o sim, quer ganhe o não!»E parece-me que esse mesmo resultado começa a definir-se:«Se a consulta popular sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez se realizasse hoje, 63% dos portugueses votaria favoravelmente, segundo uma sondagem divulgada esta terça-feira na imprensa.» - Ele foi uma pretensa "ENTREVISTA" (que mais não passou de um monólogo!) a um tal senhor Alberto João Jardim...Vem o Senhor Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, acusar o primeiro-ministro, José Sócrates, de ter um discurso "mal-educado", "mentiroso" e "doentio", quando ele é a precisamente a pessoa mais "mal-educada", "mentirosa" e "doentia" que tenho memória!Finalmente alguém lhe faz frente! E isso deixa o "senhor" chateado, pois com certeza, que fica...Deplorável!!!!!- E ele é um MAU TEMPO que teima em permanecer entre nós...
Segunda-feira, 6 de Novembro de 2006
O facto de hoje constatar que este meu "espaço" ultrapassou a marca das 10.000 visitas, merece de mim um muito obrigado a todos que por aqui passaram!
Independemente da forma como decorreu o julgamento, independemente de tudo o que ainda se possa vir a saber,independemente de tudo o que se possa vir ainda a escrever sobre este assunto...Não sei se não seria insuficiente...Por outro lado, considerar válido um julgamento realizado segundo regras quase iguais às do próprio ditador e aceitar a pena de morte, fará de nós cúmplices das atrocidades de Saddam?
Quinta-feira, 2 de Novembro de 2006
3 - 0 para o Benfica 1 - 3 para o PortoE mais nada!!