Terça-feira, 24 de Outubro de 2006
Porque não vou entrar em "certas" defesas "aguerridas" (como as que começam a surgir por essa blogosfera...) quer a favor do "sim" (porque sim!), quer pelo "não" (porque não!), prefiro pronunciar-me sobre aqui aquilo que, infelizmente, me parece merecer o verdadeiro "destaque" e sobre o qual deveria recair a "nossa" verdadeira "preocupação"... E Paulo Camacho (jornalista da Sic) fá-lo brilhantemente, no seu artigo de opinião de hoje: «Os portugueses têm a estranha e deplorável mania de deixarem que os outros tomem decisões por si. E quanto mais difíceis as decisões, mais os portugueses parecem demitir-se. A questão do aborto é certamente um dos maiores dilemas que se pode colocar a um ser humano. Logo, o que faz o português? Vira as costas e assobia para o ar. Ou, quanto muito, põe uma cruzinha à frente do quadrado correspondente à opção "não sabe/não responde" - e deixa que alguém decida por ele. A avaliar pelos resultados de uma sondagem divulgados pela SIC, o segundo referendo sobre o aborto terá a mesma (fraca) participação que teve o primeiro, com uma afluência às urnas inferior aos 50%, insuficiente para dar força vinculativa ao resultado. Os resultados da sondagem mostram ainda duas coisas que dizem muito de nós: - Entre os que dizem que vão votar e sabem em qual das opções o farão, a esmagadora maioria são mulheres. Os homens encolhem os ombros e deixam que elas decidam - como se não fossem necessários uma mulher e um homem para gerar uma nova vida e, em última análise, como se não nascêssemos todos da mesma forma. - Entre as mulheres, também há muitas que encolhem os ombros e dizem não saber se vão ou não votar. Dizem também que, se o fizerem, votarão na maioria pela despenalização. Mas talvez fiquem em casa e deixem que as outras decidam por elas
Triste povo, o que age assim. Paulo Camacho »Pelo que apenas faço minhas as suas palavras.
Segunda-feira, 23 de Outubro de 2006
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As manifestações sistemáticas contra o líder do PS, José Sócrates, estão a gerar polémica e ameaçam a unidade na CGTP. Carlos Trindade acusou ontem alguns membros da central sindical ligados ao PCP de se manifestarem contra o PS aproveitando a cobertura sindical para desenvolverem acções partidárias.» "Curiosa" (para não dizer previsível!) esta manchete do jornal "Correio da Manhã" de hoje, não?Aliás, todo o artigo, que pode ser lido
aqui, não me surpreende em nada... porque será??!E ainda querem que lhes seja dado algum crédito...
Quinta-feira, 19 de Outubro de 2006
Pegando no sentido dado a tão "brilhante" afirmação, onde se lê "trabalhar com", bem que se poderia lêr "atiçar os"... ou não?E eu que pensava que apenas se dosmeticavam "animais" e daqueles "selvagens"...Ter-me-á escapado alguma coisa?...
Transcrevo na íntegra...«Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia. Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar. Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros). Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática. Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas. Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis. E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo. O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal. Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo. E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana). É este o País em que também vivemos. É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc. Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia. Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito. Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?» (texto da autoria de Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, publicado na revista Exportar)... porque subscrevo totalmente!... porque resume qualquer espécie de comentário que me apeteça fazer face ao que por cá se vai passando...
Sexta-feira, 13 de Outubro de 2006
Que fantochada!...É como alguém disse:
"É pena que esta "cambada" dos sindicatos e do funcionalismo público não se mobilize com tanta competência e empenhamento para melhorar a produtividade e a qualidade do seu trabalho, como o faz para montar manifestações carnavalescas."Eu não diria melhor!
Quinta-feira, 12 de Outubro de 2006
Dia 11...a mesma cidade...o mesmo medo...
Quarta-feira, 11 de Outubro de 2006
e FORAM 3!!!
Estupenda reviravolta!Parabéns rapazes!
Quinta-feira, 5 de Outubro de 2006
... e já se passaram 11 anos!...
O meu filhote está um homenzinho!
Parabéns meu amor!