Sexta-feira, 21 de Outubro de 2005

Analisando as "últimas" da política nacional...

Começo por transcrever, na íntegra, um artigo de opinião publicado hoje no DN, da autoria de Jorge Coelho, o qual pela sua objectividade e sentido de estado, gostaria de partilhar com todos voçês:«A verdade Quando abunda o dinheiro, existe muita imaginação para o aplicar. Quando escasseiam os recursos financeiros, a criatividade é reduzida e os métodos para se alcançarem os objectivos são igualmente menores. E mais rígidos. Não se pode vacilar, e, como é óbvio, não é possível agradar a todos.Esta é a tarefa deste Governo e o Orçamento do Estado que foi apresentado esta semana é um instrumento essencial para se conseguir concretizar um objectivo fundamental para os portugueses.A proposta do Executivo é ainda mais relevante, porque não recorre a subterfúgios nem a mecanismos que não passam de um adiamento, como sucedeu no último Governo com as receitas extraordinárias - o simulacro da realidade chegou a tal ponto que até anunciaram para o início deste ano a retoma económica. Infelizmente a realidade era outra.No caso presente não se passa nada disso. É a verdade. As contas apresentadas de uma forma clara, como também as medidas para superar os problemas que não se esgotam no imediato. É um Orçamento com continuidade nos próximos anos.Em termos concretos, objectivos, não é o Orçamento que qualquer Executivo gostava de aplicar. No entanto, face às actuais condições (internas e externas), é o Orçamento que é obrigatório aplicar.Apesar da contenção, verifica-se que existe um propósito de diferenciar positivamente os que têm menos recursos. O aumento das receitas da carga fiscal incide essencialmente nos que têm mais recursos, que mais consomem e, não menos importante, nos que fogem aos impostos.Há uma outra vertente que já está a originar alguma contestação social, mas que também é inevitável as obrigações e os direitos de alguns grupos profissionais, essencialmente nas implicações com a Segurança Social.A actual situação é insustentável. Daqui a 15 anos, o Estado não tinha capacidade de assegurar as reformas. As mudanças que se introduzem procuram resolver esse problema, evitar a "falência" do sistema de Segurança Social e, de facto, assegurar que todos os portugueses possam usufruir de uma reforma.Por mais difícil que possa ser para alguns, temos de perceber que as sociedades de hoje são muito diferentes de quando esses subsistemas foram instituídos. Do ponto de vista demográfico, económico e social.O que está a ser feito em Portugal, está igualmente em discussão no Reino Unido. Já foi feito em França e na Alemanha e, alguns anos antes, nos países nórdicos, que até serviam de referência sobre o papel social do Estado.Em muitos destes países foi feita uma discussão profunda sobre o papel do Estado, a sua intervenção social. Mais tarde ou mais cedo, esta reflexão também terá de ser feita em Portugal, de modo a que seja clarificado pelas várias forças políticas e instituições o modelo que defendem. O que é público, o que é privado e o que pode ser feito de uma forma mista. Talvez, desta reflexão, os portugueses em geral tenham uma percepção mais clara do alcance das medidas que estão a ser tomadas.Esse debate pode ainda ser esclarecedor sobre a forma como alguns países superaram uma crise semelhante à que Portugal atravessa e estão hoje nos lugares cimeiros das listas de desenvolvimento e bem-estar. Mas uma coisa é certa. Os portugueses, ao terem dado a maioria absoluta ao PS, fizeram-no para de forma definitiva promover a resolução dos problemas estruturais do País. Se não fizesse, o que, com coragem e determinação, está a fazer, ninguém lhe perdoaria.Presidenciais... Finalmente Cavaco Silva apareceu a "terreiro". Acabaram-se as dúvidas e as respostas evasivas. Veio dizer o que todos já sabemos. O meu apoio a Mário Soares não me inibe de saudar a candidatura de Cavaco Silva e desejar que a sua participação enriqueça a campanha eleitoral para as eleições presidenciais.Pelo perfil destes dois candidatos, tenho a certeza de que o confronto vai decorrer de uma forma elevada e nobre. A confirmar-se esta convicção, são a democracia e Portugal que ficam a ganhar.»(fim de citação) - o destaque em bolt é da minha autoria.Pois bem, nada tendo a acrescentar à presente descrição da realidade dos factos, que me atreveria a apelidar de concreta e extremamente objectiva e com a qual concordo inteiramente, apenas gostaria de aqui deixar como nota pessoal, um pequeno comentário ácerca da candidatura, anunciada ontem à noite, de Cavaco Silva à Presidencia da República.Pegando na expressão "O que está a ser feito em Portugal, está igualmente em discussão no Reino Unido. Já foi feito em França e na Alemanha e, alguns anos antes, nos países nórdicos, que até serviam de referência sobre o papel social do Estado." (considerando é claro o conteúdo em que tal afirmação foi proferida), leva-me a destacar uma outra afirmação que tive oportunidade de ler (igualmente na sequência de tão mediático acontecimento), em que se dizia "é precisamente este género de mentalidade, que não se define, que não se compromete, que não se assume, que não quer ser nada, que é preocupante."(Repare-se que tal afirmação diz respeito a Cavaco Silva e à sua postura ontem á noite)E é aqui, na minha opinião, que assenta o mais grave de toda esta situação. A mentalidade... ou as mentalidades, de determinados portugueses...Ora, depois de ouvir atentamente tão "badalado" discurso (8 minutinhos), que nada mais foi do que um desfiar de palavras vazias e sem conteúdo, eu, que não sou social-democrata, nunca votei nem votaria Cavaco Silva seja para que cargo fosse, muito menos para Presidente da República, confesso que lamento, sinceramente, que a memória do povo português possa ser tão curta ao ponto de sequer "pensar" eleger para tão alto cargo da nossa sociedade, pessoa tão dúbia, insípida até... (E é aqui que surge a questão das mentalidades... aquelas a quem Cavaco Silva dirigiu o seu discurso de ontem à noite)Mas eu acredito em Portugal, acredito que tal não virá a acontecer... afinal, todo este burburinho à volta de tão mediática figura justificava-se, creio eu, exactamente pelo "estudado" silêncio do visado. Agora que o quebrou, as suas palavras ofuscar-lhe-ão o brilho... é apenas uma questão de tempo...
publicado por planetamercuryii às 11:20
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Quinta-feira, 13 de Outubro de 2005

«Segurança Social pode entrar em ruptura em 2015»

Começo para transcrever para aqui uma noticia que acabo de lêr no «Portugal Diário» de hoje:"Um estudo revela que os desequilíbrios vão surgir mais cedo do que previsto. Por outro lado, a banca nacional já tem mais pensionistas que funcionários De acordo com o Diário Económico, desta quinta-feira, o sistema de Segurança Social pode entrar em ruptura já em 2015. Recorde-se que nos últimos estudos, com data de 2000, a data para os desequilíbrios era de 2034. A comissão que elaborou as projecções a longo prazo, da Segurança Social, aponta para uma crescente degradação financeira. O relatório da sustentabilidade deverá ser anexado, segundo o Diário Económico em anexo ao Orçamento de Estado para 2006. O documento revela ainda que sem as medidas que o governo está a preparar e perante a recessão económica dos últimos anos a ruptura aconteceria em 2008."Pois bem, o destaque que me atrevi a colocar no último parágrafo desta noticia, prende-se com o facto de eu achar que é nele que está a questão: será que ainda existem dúvidas de que a nossa sociedade não podia continuar como até aqui?Aliás, mesmo que assim não fosse, ou melhor, mesmo que o nosso país, tal como muitos outros, não estivesse na situação económica deplorável em que se encontra, seria "justo" que tudo se mantivesse como até aqui? E basta pegar como exemplo, nas questões sociais que tanto têm oposto trabalhadores públicos e privados, sendo que esta noticia hoje publicada, assenta exactamente numa consequência disso mesmo, pra que não restem dúvidas de que não podia... é EVIDENTE que não podia!Tais "medidas", contra as quais tantas vozes se têm levantado, contra as quais determinadas "classes" se insurgem, deveriam era já ter sido tomadas antes!!!De certo, a "nossa" situação seria outra...
publicado por planetamercuryii às 15:35
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Terça-feira, 11 de Outubro de 2005

«O PS PERDEU?»

Excelente a crónica de Alexandre Pais, Director do 'Record', publicada no «Correio da Manhã» de ontem, no rescaldo das autárquicas de domingo.Passo a citar:«José Sócrates desperdiçou a oportunidade de recuperar a Câmara de Lisboa no dia em que fez o acordo com Manuel Maria Carrilho. E era tão fácil: bastava ter convidado João Soares – com o qual menos de um milhar de lisboetas tinham para pagar uma dívida de há quatro anos – e a capital seria socialista. Não que o ex-ministro da Cultura não tivesse perfil, sob o ponto de vista técnico, para ser um bom presidente da principal autarquia do País. Mas o que falta ao prof. Carrilho é tudo: a empatia com o eleitorado, sem a qual não se ganham eleições.Como se isso não bastasse, o candidato da rosa cometeu o erro de meter a família ao barulho, nomeadamente o de se fazer acompanhar na campanha pelo sorriso da mulher, Bárbara Guimarães, que os portugueses apreciam na apresentação de programas de televisão e não a ser utilizada para convencer os parolos da bondade de promessas frágeis.Má foi igualmente a escolha do PS para fazer frente a Rui Rio no Porto. E se está fora de causa a inegável craveira intelectual e cívica de Francisco Assis, qualquer publicitário sabe que, com aquela imagem, ninguém lhe compraria um simples sabonete. No debate da RTP, uns dias antes das eleições, foi gritante a diferença entre o estilo moderno e ‘clean’ de Rio e a postura ultrapassada e clerical de Assis.Esta derrota deve servir aos socialistas de lição para combates futuros. E não é preciso determo-nos apenas nas grandes câmaras e na imagem pública dos protagonistas que podem atrair mais eleitorado. Podemos ir buscar o exemplo de Canas de Senhorim, uma vila que – independentemente da razão que tenha para aspirar a ser sede de concelho – foi “esquecida” pela gestão do socialista José Correia, em Nelas, de uma forma vergonhosa. Resultado: os canenses deram mais 777 votos à coligação PSD/CDS e o PS perdeu a Câmara de Nelas por 118 votos.Curiosamente, e creio que na noite eleitoral ninguém salientou esse facto, os socialistas, repetindo o insucesso de há quatro anos, não foram penalizados pelo eleitorado como alguns “especialistas” quiseram fazer crer. Basta olhar os números globais à hora a que acabo de escrever esta crónica, 20 minutos depois da meia-noite. Com meia centena de concelhos apurados, o PS registava 1 milhão 667 mil votos (36,6%), mais 110 mil do que há quatro anos, havendo apenas mais 102 mil votantes do que em 2001. O PSD alcançava mais 9 mil votos (1 milhão 324 mil, 29%), mas se somássemos também os resultados das suas coligações com o CDS, o PPM e o MPT, contávamos menos 20 mil votos do que nas últimas autárquicas.Resumindo: o PS teve agora mais votos do que há quatro anos e mais votos do que qualquer outro partido. Se isto se deve à “impopularidade” do Governo, Marques Mendes só deve ter um pensamento – o de que, assim, não vai lá.(fim de citação)Quanto a mim, nada a acrescentar.
publicado por planetamercuryii às 11:24
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Domingo, 9 de Outubro de 2005

FARO MUDOU!!!

PS.jpgJosé Apolinário vence em Faro, recuperando assim para o PS a presidência da Câmara Municipal, "perdida" para o PSD em 2001.A escolha acertada!!!!!
publicado por planetamercuryii às 23:15
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«ESTAMOS LÁ!»

fotofesta.jpgE pronto! Portugal já está no Mundial-2006!Sem deslumbrar, a Selecção Nacional conseguiu o que mais importava: os pontos (neste caso, bastava um) que garantem lugar no comboio para a Alemanha. Celebrou-se, assim, em Portugal, mas festa grande foi mesmo a de Angola. Pela primeira vez na história, a selecção de Mantorras e Akwá vai estar no maior palco do futebol. Juntando a estas duas equipas o Brasil, pode dizer-se que este será o Mundial mais português de sempre. (Fonte: Jornal Correio da Manhã, edição online) PARABÉNS PORTUGAL!!!!!
publicado por planetamercuryii às 23:11
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Sexta-feira, 7 de Outubro de 2005

É preciso votar!

Caros leitores, porque votar é um dever cívico e social, e aproveitando a sugestão deixada por Luis Novaes Tito, do ""Tugir em Português", no seu post intitulado "É preciso votar!", que neste último dia de campanha eleitoral, aqui vos deixo o essencial da referida mensagem:Resta o dia de hoje para fazer chegar as mensagens finais de forma a incentivar os eleitores a irem às urnas no próximo Domingo.(...) As últimas sondagens demonstram grande proximidade das intenções de voto e será necessário um esforço final decisivo para convencer os indecisos a votar.Compete-nos agora, a cada um de nós, explicar aos que nos estão mais perto a importância do exercício da cidadania demonstrando-lhes que os programas não são iguais e que a Mudança para melhor,(...) reside em expressar, em cada um dos três votos que teremos de assinalar no Domingo, a vontade de mudar...Temos de mudar a gestão camarária, a Assembleia Municipal que acompanhará de perto essa gestão e principalmente as Juntas de Freguesia que, por serem os instrumentos de poder mais próximos dos cidadãos, serão o instrumento fundamental da mudança que se propõe.Ganha-se por um voto. Pode-se Mudar com mais um voto.Esse é o poder que agora está na mão de cada um de nós.»
publicado por planetamercuryii às 16:20
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«Sócrates»

Em véspera de fim-de-semana, incontornavelmente marcado pela realização de mais umas eleições autárquicas, gostaria de aqui deixar algo que, de alguma forma, traduzi-se fielmente o meu sentimento, a minha postura e até as minhas expectativas ácerca de determinado assunto da nossa actualidade.Sem saber como, deparei-me com um artigo de opinião da autoria de Luis Delgado, publicado ontem no DN, o qual, pela sua coerência, clareza e objectividade, não posso deixar de o subscrever, pelo que passo a transcrevê-lo na íntegra:«Sócrates é único Confesso, sem constrangimentos, que José Sócrates me impressiona pelo sangue-frio, capacidade de controlo de danos e obstinação com que dirige o Governo e transforma os maus momentos em ideias simples e aceitáveis. É inato, compulsivo e traduz uma personalidade fascinante, que terá sempre uma saída brilhante e fora do vulgar em Portugal, como teria noutro país. E o fascínio é tanto maior (lá vou ter os bonzos habituais a confundir fascínio com rendição) quanto Sócrates conseguiu, ontem, mais uma das suas proezas mediáticas invulgares ao ser confrontado com as manifestações e protestos contínuos dos portugueses, e de todas as áreas, classes e origens, teve a mais tranquila e sábia reacção: "É normal em democracia, e até esperava mais." Dizendo o que disse, e sendo a primeira parte uma frase feita, o primeiro- -ministro reduziu a pó o que por aí se agiganta e critica, fazendo até a comparação com as manifestações em França, que são verdadeiras lutas de rua contra o Governo e o Presidente.Repito: Sócrates é o melhor gestor de danos políticos do PS, do Governo e da maioria, e só por isso percebe-se a razão de ser o primeiro entre pares. E sendo avisado, e previdente, e determinado, ele sabe, como ninguém, que o esperam tempos muito piores, mais difíceis, em que o seu génio (em todos os sentidos) vai ser posto à prova. A começar já, embora levemente, nas autárquicas, a aumentar com a discussão do OE de 2006, a ver o seu candidato a perder as presidenciais e a ter de enfrentar um novo ano de dificuldades intermináveis. E convém, já agora, acrescentar um pormenor. Tanto mais ele brilha, e ofusca, e engrandece, quanto menos a oposição encontrar um "clone", mas para melhor. Mais bem produzido e acabado. Se fosse Grão-Mestre de Todas as Ordens, atribuía-lhe, sem dificuldade, a Ordem da Constância, espanhola como deve ser!, embora no grau de réplica. »(Fim de transcrição)Em resumo, mais cedo ou mais tarde todos acabarão por reconhecer a indiscutível capacidade de governação de José Sócrates.
publicado por planetamercuryii às 12:12
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Quarta-feira, 5 de Outubro de 2005

«5 de Outubro de 2005»

Não podia deixar de assinalar este dia...

Por todos os motivos que fazem dele uma data marcada, recordada, festejada... e porque o meu filhote faz hoje 10 anos!!!!!!!!!!!

PARABÉNS FILHO!!!!

Parabéns República! PARABÉNS PORTUGAL!
publicado por planetamercuryii às 10:30
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